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29 de dezembro de 2016

Felicidade é a viagem....


"Não são as coisas que possuímos ou compramos que representam riqueza, plenitude e felicidade.

São os momentos especiais que não tem preço, as pessoas que estão próximas da gente e que nos amam, a saúde, os amigos que escolhemos, a nossa paz de espírito.


Felicidade não é o destino e sim a viagem."






(Martha Medeiros)

25 de julho de 2012

O amor não acaba


O amor não acaba, nós é que mudamos...


Um homem e uma mulher vivem uma intensa relação de amor, e depois de
alguns anos se separam, cada um vai em busca do próprio caminho, saem
do raio de visão um do outro. Que fim levou aquele sentimento? O amor
realmente acaba?


O que acaba, são algumas de nossas expectativas e desejos, que são
substituídos por outros no decorrer da vida. As pessoas não mudam na
sua essência, mas mudam muito de sonhos, mudam de pontos de vista e de
necessidades, principalmente de necessidades. O amor costuma ser
amoldado à nossa carência de envolvimento afetivo, porém essa carência
não é estática, ela se modifica à medida que vamos tendo novas
experiências, à medida que vamos aprendendo com as dores, com os
remorsos e com nossos erros todos. O amor se mantém o mesmo apenas
para aqueles que se mantém os mesmos.


Se nada muda dentro de você, o amor que você sente, ou que você sofre,
também não muda. Amores eternos só existem para dois grupos de
pessoas. O primeiro é formado por aqueles que se recusam a
experimentar a vida, para aqueles que não querem investigar mais nada
sobre si mesmo, estão contentes com o que estabeleceram como verdade
numa determinada época e seguem com esta verdade até os 120 anos. O
outro grupo é o dos sortudos: aqueles que amam alguém, e mesmo tendo
evoluído com o tempo, descobrem que o parceiro também evoluiu, e essa
evolução se deu com a mesma intensidade e seguiu na mesma direção.
Sendo assim, conseguem renovar o amor, pois a renovação particular de
cada um foi tão parecida que não gerou conflito.


O amor não acaba. O amor apenas sai do centro das nossas atenções. O
tempo desenvolve nossas defesas, nos oferece outras possibilidades e a
gente avança porque é da natureza humana avançar. Não é o sentimento
que se esgota, somos nós que ficamos esgotados de sofrer, ou esgotados
de esperar, ou esgotados da mesmice. Paixão termina, amor não. Amor é
aquilo que a gente deixa ocupar todos os nossos espaços, enquanto for
bem-vindo, e que transferimos para o quartinho dos fundos quando não
funciona mais, mas que nunca expulsamos definitivamente de casa.






(Martha Medeiros)

28 de maio de 2011


"A gente se apaixona pelo jeito da pessoa. Não é porque ele cita Camões, não é porque ela tem olhos azuis: é o jeito dele de dizer versos em voz alta como se ele mesmo os tivesse escrito pra nós; é o jeito dela de piscar demorado seus lindos olhos azuis, como se estivesse em câmera lenta.
O jeito de caminhar. O jeito de usar a camisa pra fora das calças. O jeito de passar a mão no cabelo. O jeito de suspirar no final das frases. O jeito de beijar. O jeito de sorrir. Vá tentar explicar isso."




(Martha Medeiros)

29 de abril de 2011



“Se você perceber qualquer tipo de constrangimento, não repare, eu não tenho pudores mas, não raro, sofro de timidez. E note bem: não sou agressiva, mas defensiva. Impaciente onde você vê ousadia. Falta de coragem onde você pensa que é sensatez. Mas mesmo assim, sempre pinta um momento qualquer em que eu esqueço todos os conselhos e sigo por caminhos escuros. 
Estranhos desertos.”



(Martha Medeiros)

14 de abril de 2011

"Não é a altura, nem o peso, nem os músculos que tornam uma pessoa grande. 


É a sua sensibilidade sem tamanho." 








(Martha Medeiros)

24 de fevereiro de 2011

Crônica de Martha Medeiros

Depois de um bom tempo dizendo que eu era a mulher da vida dele, um belo dia eu recebo um e-mail dizendo: 'olha, não dá mais'. 
Tá certo que a gente tava quase se matando e que o namoro já tinha acabado mesmo, mas não se termina nenhuma história de amor (e eu ainda o amava muito) com um e-mail, não é mesmo? Liguei pra tentar conversar e terminar tudo decentemente e ele respondeu: mas agora eu to comendo um lanche com amigos'. 
Enfim, fiquei pra morrer algumas semanas até que decidi que precisava ser uma mulher melhor para ele. Quem sabe eu ficando mais bonita, mais equilibrada ou mais inteligente, ele não volta pra mim?
Foi assim que me matriculei simultaneamente numa academia de ginástica, num centro budista e em um curso de cinema. Nos meses que se seguiram eu me tornei dos seres mais malhados, calmos, espiritualizados e cinéfilos do planeta. E sabe o que aconteceu? Nada, absolutamente nada, ele continuou não lembrando que eu existia.
Aí achei que isso não podia ficar assim, de jeito nenhum, eu precisava ser ainda melhor pra ele, sim, ele tinha que voltar pra mim de qualquer jeito!
Pra isso, larguei de vez a propaganda, que eu não suportava mais, e resolvi me empenhar na carreira de escritora, participei de vários livros, terminei meu próprio livro, ganhei novas colunas em revistas, quintupliquei o número de leitores do meu site e nada aconteceu. 

Mas eu sou taurina com ascendente em áries, lua em gêmeos, filha única! Eu não desisto fácil assim de um amor, e então resolvi tinha que ser uma super ultra mulher para ele, só assim ele voltaria pra mim.
Foi então que passei 35 dias na Europa, exclusivamente em minha companhia, conhecendo lugares geniais, controlando meu pânico em estar sozinha e longe de casa, me tornando mais culta e vivida.

Voltei de viagem e tchân, tchân, tchân, tchân: nem sinal de vida.
Comecei um documentário com um grande amigo, aprendi a fazer strip, cortei meu cabelo 145 vezes, aumentei a terapia, li mais uns 30 livros, ajudei os pobres, rezei pra Santo Antonio umas 1.000 vezes, torrei no sol, fiz milhares de cursos de roteiro, astrologia e história, aprendi a nadar, me apaixonei por praia, comprei todas as roupas mais lindas de Paris. 

Como última cartada para ser a melhor mulher do planeta, eu resolvi ir morar sozinha. Aluguei um apartamento charmoso, decorei tudo brilhantemente, chamei amigos para a inauguração, servi bom vinho e comidinhas feitas, claro, por mim, que também finalmente aprendi a cozinhar. Resultado disso tudo: silêncio absoluto.
O tempo passou, eu continuei acordando e indo dormir todos os dias querendo ser mais feliz para ele, mais bonita para ele, mais mulher para ele.


Até que algo sensacional aconteceu...

Um belo dia eu acordei tão bonita, tão feliz, tão realizada, tão mulher, que eu acabei me tornando mulher DEMAIS para ele. 



Ele quem mesmo???


"NASCEMOS E MORREMOS SÓS. A NOSSA VIDA ESTÁ EM NOSSAS MÃOS...
É UMA AUTO SABOTAGEM
 DEIXAR PRO OUTRO A RESPONSABILIDADE DE NOS FAZER FELIZ,  SOMOS TOTALMENTE RESPONSÁVEIS PELA VIDA QUE OPTAMOS TER!"

"Nunca se deve engatinhar quando se tem o impulso de voar"

12 de outubro de 2010

Pensamento

"Por que nosso mal é este: pensar demais."






(Martha Medeiros)

7 de outubro de 2010

Martha Medeiros




“Ter uma vida interessante é outra coisa: é cair e levantar, se movimentar, relacionar-se com as pessoas, não ter medo de mudanças, encarar o erro como um caminho para encontrar novas soluções, ter a cara-de-pau de se testar em outros papéis - e humildade para abandoná-los se não der certo. Uma vida interessante é outro tipo de vida feliz: a que passou ao largo dos contos-de-fada. É o que faz você ter uma biografia com mais de 10 páginas.”

(Martha Medeiros)

20 de setembro de 2010

Eu gosto de pessoas inteligentes...

"Eu gosto de pessoas inteligentes que enxergam o mundo com humor. Tem muitas pessoas em quem eu bato o olho e penso: deve ser legal ser amiga dele.

É gente que não carrega o mundo nas costas, que fala olhando nos olhos, que não se leva tão a sério, que é franca na hora do sim e na hora do não.

É difícil sacar as qualidades de uma pessoa sem antes conhecê-la, mas intuição existe pra isso. Tenho vários amigos que enriquecem minha vida e se encaixam no meu conceito de “pessoas especiais”mas meu coração é espaçoso e está em condições de receber novos inquilinos."




(Martha Medeiros)

13 de setembro de 2010

Martha Medeiros - Miss Imperfeita

"Eu não sirvo de exemplo para nada, mas, se você quer saber se isso é possível, me ofereço como piloto de testes.


Sou a Miss Imperfeita, muito prazer. A imperfeita que faz tudo o que precisa fazer, como boa profissional, mãe, filha e mulher que também sou, trabalho todos os dias, ganho minha grana, vou ao supermercado, decido o cardápio das refeições, cuido dos filhos, telefono sempre para minha mãe, procuro minhas amigas, namoro, viajo, vou ao cinema, pago minhas contas, respondo a toneladas de e- mails, faço revisões no dentista, mamografia, caminho meia hora diariamente, compro flores para casa, providencio os consertos domésticos e ainda faço as unhas e depilação! E, entre uma coisa e outra, leio livros. Portanto, sou ocupada, mas não uma workholic.

Por mais disciplinada e responsável que eu seja, aprendi duas coisinhas que operam milagres...

Primeiro: a dizer NÃO.
Segundo: a não sentir um pingo de culpa por dizer NÃO.

Existe a Coca Zero, o Fome Zero, o Recruta Zero. Pois inclua na sua lista a Culpa Zero.
E, se não aprender a delegar, a priorizar e a se divertir, bye-bye vida interessante. Porque vida interessante não é ter a agenda lotada, não é ser sempre politicamente correta, não é topar qualquer projeto por dinheiro, não é atender a todos e criar para si a falsa impressão de ser indispensável.

É ter tempo. Tempo para fazer nada. Tempo para fazer tudo. Tempo para dançar sozinha na sala. Tempo para bisbilhotar uma loja de discos. Tempo para sumir dois dias com seu amor. Três dias... Cinco dias! Tempo para uma massagem.. Tempo para ver a novela. Tempo para receber aquela sua amiga que é consultora de produtos de beleza. Tempo para fazer um trabalho voluntário. Tempo para procurar um abajur novo para seu quarto. Tempo para conhecer outras pessoas.

Voltar a estudar. Tempo, principalmente, para descobrir que você pode ser perfeitamente organizada e profissional sem deixar de existir. Porque nossa existência não é contabilizada por um relógio de ponto ou pela quantidade de memorandos virtuais que atolam nossa caixa postal. Existir, a que será que se destina?

Destina-se a ter o tempo a favor, e não contra.

A mulher moderna anda muito antiga. Acredita que, se não for super, se não for mega, se não for uma executiva ISO 9000, não será bem avaliada. Está tentando provar não-sei-o-quê para não-sei-quem.

Precisa respeitar o mosaico de si mesma, privilegiar cada pedacinho de si.

Se o trabalho é um pedação de sua vida, ótimo! Nada é mais elegante, charmoso e inteligente do que ser independente. Mulher que se sustenta fica muito mais sexy e muito mais livre para ir e vir. Desde que lembre de separar alguns bons momentos da semana para usufruir essa independência, senão é escravidão, a mesma que nos mantinha trancafiadas em casa, espiando a vida pela janela.


Desacelerar tem um custo. Talvez seja preciso esquecer a bolsa Prada, o hotel decorado pelo Philippe Starck e o batom da M.A.C. Mas, se você precisa vender a alma ao diabo para ter tudo isso, francamente, está precisando rever seus valores.

E descobrir que uma bolsa de palha, uma pousadinha rústica à beira-mar e o rosto lavado (ok, esqueça o rosto lavado) podem ser prazeres cinco estrelas e nos dar uma nova perspectiva sobre o que é, afinal, uma vida interessante."


(Martha Medeiros - Jornalista e escritora - (Texto publicado na revista do jornal "O Globo"))

**
 
Decidi publicar este texto da Martha Medeiros, pois eu compartilho da mesma ideia...

No atual mundo no qual vivemos, as pessoas só pensam em consumir, em ter status, a seguir "regras da sociedade", que eu particularmente não entendo... As pequenas coisas, as coisas simples (aliás as melhores coisas da vida) são cafonas, fora de moda, motivo pra sentir vergonha...

Posso ser uma pessoa fora dos padrões (aliás, quem estabeleceu estes padrões???) pois, eu acho que vale muito mais o valor do "ser" do que o "ter", mas infelizmente somos pré-julgados, pré-condenados, pois não temos a roupa de marca, o carro do ano, não passamos as férias em lugares badalados, não saio todos os finais de semana e pior, "você não bebe e nem fuma??!!", tem "x" anos de idade e "ainda mora com os pais e não tem a casa própria?" Como pode não ter, não fazer, não gastar, não comprar...
São sempre os mesmos verbos, TER, FAZER, GASTAR, COMPRAR, PRECISAR, SAIR, AMAR, NAMORAR, CASAR...

Meu Deus, o que há com esse mundo?!

As pessoas usam descontroladamente estes verbos e não conhecem o real significado das palavras, a responsabilidade e o peso delas... Para estas pessoas "corretas, perante à sociedade" tudo é banalizado, tudo é futilidade, tudo é nada... Afinal a essência, o valor, o respeito do ser não existe mais... Infelizmente!!


(Lílian Neves)